Vem Vênus do vento
lufa-lufando saias
curtas
venta em mim
me enche as ventas
com teu odor
sedutor.
Vem Vênus do vento,
não vai ventar na
areia
venta, Vênus, na
minha praia
eleva aos céus meu
coqueiro!
Venta, Vênus na
minha vida,
te aceito volátil,
vaporosa.
Quem pode querer
prender o vento?
Se Vênus venta, o
faz no mundo
nunca ao ar
condicionada
livre, leve, levada
Vênus
ventre que aviva
minha vida
estes são versos de
Vênus
versos de um amor
avesso
amor devasso e
travesso
amor ar intangível
de certo modo
angustiante
de um pobre poeta
perdido
por um amor do vento
colhido
um amor que sopra
por onde
o vento de Vênus o
leva
que quando o
queremos mais perto
já venta em terra
distante
amor de vento maduro
com ares
de juventude.
Porto Alegre, 23/01/2009
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