domingo, 13 de abril de 2008

Post-Poema 3 - Lixo


Esta é uma daquelas sincronias que acontecem e a gente custa a se dar conta...

fiz primeiro o poema. A foto saiu no máximo um mês depois e é registro de uma cena real. A foto do bebê estava realmente jogada na calçada sobre uma tampa de bueiro.

Levou meses pra eu perceber que a foto e o texto pertenciam-se mutuamente.

4 comentários:

FlaM disse...

Ah!
isso aqui são gavetas abertas, arejadas.
Dá pra revirá-las sempre. Limpá-las, remexer a vontade, infinitamente...

FlaM disse...

Mas essa é perfeite, incrível!
não á o que mexer!
como disse o outro: imexível...

FlaM disse...

ups, faltou o H!

Renato de Mattos Motta disse...

É,
tem muito a ver com gavetas
(Lembra, o primeiro livro coletivo que participei se chamava "Saindo da gaveta")
e as velhas gavetas eram mais confiáveis...
Ainda encontro papéizinhos com escritos da adolescência, mas graças a uma pane, não tenho mais a maior parte do que escrevi nos últimos 5 anos...