poeta não te esqueças
dos pais do teu poema
de poe o estorvo do corvo
vladimir de vértebras canoras
e de bertold coragem
poeta não esqueças
dos anjos tortos já mortos
dos pablos carlos manuéis
fernandos e joãos
da herança que te deixaram
desde além-castro
desde muito além-camões
aqueles pra quem a palavra
mais que poética é ética
cuja arte imita nada
porque é vida a ser vivenciada
poeta que se preza
usa sua voz com alarde
não é poeta o covarde
que abafa o grito
com migalha pega do chão
que jamais cale o poeta
a não ser quando o silêncio
falar mais que a poesia
Porto Alegre, 12/06/2010
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6 comentários:
Que peleza de poema, renato. só não gostei de "vivenciada". E acho que termina em chão. O resto é desnecessário. Pronto falei! Mas o mais importante é que está mesmo muito bom. Gostei de ver que isto reativado! bj, f
kkkkkkkkkkkkk
juro que não foi argumento sobre ser diléxica!
...dislexica? Juro que pensei que estavas fazendo um sataque alemão!
kkk
Obrigado mana pelos elogios e pelas críticas...
Beijão!
Belo texto.
adorei o blog
depois dá um olhada no meu
http://otaviomsilva.blogspot.com/
Abraço.
Querido Renato,
o silêncio só vale a pena quando for de peixes azuis;)
* vi seu comentário no curta somente hj!
Obrigado!
*Qdo lembro de vc, chego a ouvir seus poemas...sussurram lembranças e vivências em meus ouvidos e no coração!
Grande abraço!
adorei! que todos os santos poetas e dem(onios)ais! continuem a te inspirar!
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