"Alô,
minha rosácea
minha flor de lótus,
minha rainha dos jardins suspensos
de Alexandria, (...)"
DRUMMOND
DE ANDRADE, Carlos, "Os Nomes da Amada" in Poesia Errante. Rio de Janeiro:
Record/Altaya, 1988.
Não tão famosos
quanto os da Babilônia
nem tão belos talvez,
mas minha amada prefiro
rainha em Alexandria.
A torre de lá, menos alta,
em vez da babel de línguas,
tem uma luz que orienta
gentes de todos os povos
que para lá se dirigem.
Porque esse teu jardim,
é espaço feito pra mim
(também pra ti e pra tantos):
o maior farol de Alexandria,
também seu maior jardim,
se chama Biblioteca.
(Além do poema, a foto também é minha)