sexta-feira, 6 de novembro de 2009

arqueologia urbana



nas ruas

de Porto Alegre

asfalto oculta

paralelepípedos e trilhos

onde fantasmas

sacolejam

sobre bondes amarelos

Porto Alegre, 4/11/2009

7 comentários:

Mara faturi disse...

BONDES AMARELOS
FANTASMAS BRANCOS SACOLEJAM
NA TARDE CINZA...

Adorei meu querido amigo;poema com cheiro de infância; virei"ninho-doce'
bjo

Poesia Inclusiva disse...

asfalto
não oculta o olhar do amigo poeta

ainda bem
bjs

Renato de Mattos Motta disse...

Mara, obrigado pelo fantasmático haicai
tu és um doce que dá vontade de ficar aninhado...
bjk!

Roselaine
Obrigado. Tampouco aridez da paisagem urbana pode diminuir a doçura do teu olhar...

Sandra Santos disse...

que show...vontade de embarcar nesse bonde... se fosse colorado, melhor seria...

Renato de Mattos Motta disse...

Sandra
colorado,
só se fosse
pelo lenço maragato
porque se for futebol
este poeta aqui
é azul porto-alegrense
e quanto aos bondes
todos (ou quase)
eram daquele amarelo-queimado
que até hj
têm nos ônibus
da Carris

FlaM disse...

ai que lindo! o fantasminha de quintana está pulando de alegria onde quer que ele esteja...
(talvez chacoalhando num Tróleibus fantasma)

Renato de Mattos Motta disse...

Gracias Fá!
fico honrado!
Depois do teu comentário fiquei pensando no fantasma do quintana sacolejando enquanto lanchava algumas velas de velório...
Beijo!